Planejamento, o que é prioridade: O tema? O objetivo? Os recursos didático?
Foi em uma conversa em volta da mesa da cozinha em minha casa, entre fotografias, risadas e esforços dos meus pais para lembrarem-se de algumas datas, que me veio a ideia de usar a fotografia como recurso didático para produção de texto narrativo. Neste caso, recurso didático e tema, andaram juntos.
Apresentei a minha linha do tempo, que confeccionei com os meus pais, aos alunos do 6º ano, narrei oralmente às histórias daquelas fotografias, pedi que eles trouxessem uma fotografia na próxima aula com o máximo de informações que pudessem ter sobre a mesma. Primeiro relataram oralmente as informações que conseguiram sobre a fotografia, depois narraram por escrito e para finalizar revisamos e socializamos os textos com os colegas.
Os pensamentos de Bourdieu que critica a elitização do conhecimento, me ajudou a perceber que os contos maravilhosos que se tornaram clássicos universais, é um conhecimento produzido pela e para a elite, e as fotografias possibilitaram produzir o mesmo conhecimento acerca da narrativa e ao mesmo tempo valorizaram as histórias da vida deles e/ou dos seus familiares – aniversários, batizados, viagens, dentre outros episódios que foram narrados com muito entusiasmo.
Mas será que esse recurso não teria sido apenas um pretexto? Uma vez que não explorado com um fim em si mesmo? Poderia ter estudado a fotografia como tema e isso certamente teria influenciado na produção textual dos alunos, visto que a Arte de fotografar passa por mudanças influenciadas pelo tempo, espaço e técnicas.
Uma festa junina
Por: Marcelo Lima de Oliveira
Na escola Chave do Saber era muito bom, foi lá que eu aprendi as minhas primeiras palavrinhas. E foi lá também, que eu participei da minha primeira festa junina com uma coleguinha, tinha muita comida típica do São João, as comidas era bolo de milho, bolo de aipim, amendoim, torta e outros. A festa estava muito enfeitada com bandeirolas e palha de coco, estava muito bonita.
Mas estava chegando a hora da quadrilha, eu estava ansioso, porque era a minha primeira quadrilha com a minha coleguinha. O nome dela é Raiana, ela tinha 4 anos, da minha idade.
A roupa dela era um vestido branco estampado de rosa, o chapéu era da mesma cor, a sandália era vermelha e o rosto enfeitado com pintinhas preta. A minha camisa era jeans e meu short era jeans também meu chapéu era de palha, meu sapato era de cor branca com azul, meu rosto estava feito um bigode. Chegou a hora da quadrilha e nós dançamos muito bem.
Teve o quebra pote, eu participei, voei nas balas e peguei muitas. Saiu um gato com o dinheiro no rabo, mas ninguém conseguiu pegar, o gato estava assustado e saiu correndo muito rápido. Teve também a fogueira em pé, mas eu não fui porque eu era muito pequeno.
Tirei uma foto de lembrança de minha primeira festa junina.
Por: Ionara B. dos Santos
Em um pequeno povoado chamado Angical, nasceu uma pequena menina chamada Ionara, uma menina muito esperta.
Ela frequenta a igreja católica. Todos os sábados ela ia para as aulas de catequese aprender um pouco mais sobre Deus. Indo todos os sábados ela fez sua primeira comunhão.
Sabe como são os nomes de seus colegas? Érica, Larissa Michel, Sandielle, Clebinho, Vagner, Felipe, Marcelo, Renata, Ana Gabriela, Naira Damiana, Vitória, Beatriz, Ádria, Andressa e Felipe. Foram seus colegas da primeira comunhão. Sua primeira comunhão foi a noite, com o padre Cordeiro, desse dia em diante ela se sentiu uma pessoa muito feliz e conhecedora da palavra de Deus. Ela e sua família ficaram muito feliz porque ela fez a sua primeira comunhão.
Minha viagem à Sergipe
Por: Valqueria da Conceição
Era uma vez um belo casal que tiveram uma linda menininha que se chamava Valqueria.
Ela nasceu em Angical pequeno município de Irecê.
Mas por falta de opções de emprego o pai dessa pequena garotinha foi morar em uma pequena cidade chamada Rio Real que se localizava no estado de Sergipe, garantindo assim á sustentação de sua família. Foram morar em uma casa que do lado tinha uma maravilhosa vizinha. Ela lhe achou tão linda, que lhe deu um brinquedo cor de rosa, era uma girafinha. Ao olhar para aquele brinquedo Valquiria torcia-se de rir.
Mas a saudade de sua avó materna era muito grande, por isso temendo ela voltar para a sua terra natal à vizinha tirou uma foto dessa garotinha, mesmo estando com a chupeta na boca, abriu um lindo sorriso de uma orelha a outra. A vizinha tirou uma copia para ela e deu a original para Valqueria que a guarda até hoje.
A história do meu Irmãozinho
Por: Talita Silva Almeida
Numa tarde de sexta-feira no ano de 2009, nasceu meu irmãozinho. No dia seguinte chegou minha mãe com meu irmãozinho nos braços, esse dia foi tão especial, até minhas tias veio de Irecê só pra ver meu irmãozinho chamado Diogo, e todas queriam pegar Diogo e tirar uma linda foto, mas a primeira pessoa que pegou ele quando minha mãe veio de Irecê foi minha avó, que pegou Diogo e eu não fiquei de fora.
Se passaram dias e dias e o meu irmãozinho crescia muito e completou 1 mês, 2 meses até que completou 1 ano de idade, ele até já sabia brincar com seus carrinhos, ele já fazia até a zoadinha dos carrinhos, era bem divertido para ele. Os dias se passaram até que ele completou 1 ano e 2 meses, quando minha mãe estava lá fora ele que já sabia se arrastar , ia atrás de minha mãe, Diogo já sabia descer do batente da minha casa.
Ele brincava com seus carrinhos e eu ficava fazendo companhia para ele. Ele tem uma carretinha e eu pegava a pazinha do caminhão botava terra no caminhão e ele pegava esse caminhão e saia se arrastando puxando o caminhão pela cordinha, eu brincava muito com ele.
Depois de três dias ele aprendeu a andar e hoje corre, pelos terreiros e eu saio correndo atrás dele para ele não se machucar, e até hoje, ele sai andando atrás de mim chamando Tatá.
A primeira vez que dancei quadrilha
Por: Sandra Alves de Souza
Em 2003 quando eu completei sete anos, foi a minha primeira vez que dancei quadrilha, foi em Lapão. O meu par se chamava Diego ele era um menino muito bonito.
A minha vó comprou um vestido lindo, azul e brilhante, e no meu cabelo fez duas lindas tranças, estava parecendo uma princesa. Eu estava pensando: O que será que meu par Diego vai achar de mim? Será que ele vai dizer que eu estou bonita? Não sei o que ele pensou!
Quando eu cheguei a música começou foi passo pra cá e passo pra lá. Quando terminamos de dançar eu corri para o pátio e lá estava uma mesa cheia de bolo de milho e eu comecei a futucar o bolo todo. Quando vó me viu comendo o bolo, ela correu em minha direção e me puxou para eu e meus amigos tirar uma foto juntos, tiramos eu e meus amigos também. Mas não me esqueça do bolo que ficou todo futucado.
Quando eu completei nove anos eu vim para Angical e fiz muitos amigos. Mas sempre quando chegava o dia da quadrilha, eu sempre lembrava do dia mais feliz da minha vida, isso sempre vai ficar dentro do meu coração!

Presente dos meus oito anos
Por: Kauan do Nascimento Santos
Em 1º de agosto de 2008 completei meus oito anos. Um dia depois ganhei meu presente de aniversario, viajei para Bom Jesus da Lapa, eu fui pagar uma promessa com a minha mãe, pois quando eu era pequeno adoecia muito. A promessa era subir no morro do Bom Jesus, vestido de branco, quando eu subi minha mãe tirou varias fotos entre elas tinha uma que quando minha mãe tirou entrou um raio de sol na minha frente fiquei muito luminoso, por está vestido de branco fiquei parecendo um anjo.
Na descida do morro vimos uma placa que dizia “gruta dos milagres” minha mãe queria conhecer esta gruta, pois dizem que tem um lago muito cristalino, no caminho havia vários buracos onde não se via o fundo e com placas com gravuras de uma criança caindo dentro e letreiros que diziam “cuidado buracos”, e eu que sou um menino levado sai parecendo um cabritinho pulando de uma pedra para a outra saltando os buracos, minha mãe quase morre do coração com medo que eu caísse, quando chegamos lá na entrada da tal gruta minha mãe não mim deixou entrar, porque não conhecia o lugar e já estava com medo por causa das minhas traquinagens.
Eu, meu irmão, e minha mãe fomos ao rio e minha mãe deixou eu tirar uma foto na beira do rio, mas eu queria tomar banho nele, novamente ela não deixou, pois o rio era muito perigoso. Ela mim deu R$ 10,00 para mim e R$ 10,00 para meu irmão, antes que ela mim desce eu toda hora pedia que ela comprasse alguma coisa, mas depois que ela mim deu o dinheiro tanto eu quanto o meu irmão não pedimos mais nada, e ela falou que quando nós voltarmos novamente na Lapa ela vai nos dar uns R$ 30,00 quando nós chegarmos lá, para mim e o meu irmão.