quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

"LER É LANÇAR MUNDOS NO MUNDO"


Projeto – Ler é lançar mundos no mundo
Texto Destaque – 6º ano - MEMÓRIA

Memória de Infância
Por Ana Gabriela Almeida da Silva

Minha mãe contava historias de Mauricio de Souza, a turma da Mônica, gostosas histórias que não acabavam mais...

Minha avó catava cantigas de roda.

Minha professora me ensinava a fazer lindos desenhos.

Eu e meus amigos e amigas fazia fofoca na hora do recreio.

Amava fazer cartazes na escola. Mas quando chegava em casa gostava mesmo de assistir TV e ouvir música.

Final de semana eu ia para casa de meu padrinho, ele me ensinava a usar o computador, a internet para fazer pesquisa. Minha madrinha adorava me contar acontecimentos, as noticias de cá e de lá de longe.

Gostava quando minha prima lia para horóscopo.

Mas tinha uma coisa que eu não gostava, os jornais. Meio-dia meu avô vinha almoçar para poder voltar ao trabalho e ficava ouvindo o noticias da região no Grande Jornal Falado.

Minha avó fazia um café danado de bom! Café gostoso! Café bom mesmo, sempre acompanhado de historias ao pé do fogão.
O dia amanhecia, eu acordava, era bom enquanto durava meu sonho sobre a minha infância. Os livros... Os mundos no meu mundo...

Mas quando acordava eu gostava de uma coisa ler minha Bíblia para ouvir a palavra de Deus, para ver se meu dia ia ser bom ou ruim. Depois que terminava gostava de ler poesias, mexe com a alma.

Também gostava de pegar livros emprestados na biblioteca da escola. Os que nunca li e tenho vontade ler mais um pouco é sobre a vida de leitor, porque as letras as palavras um exercício e uma brincadeira valiosa. Quanto mais a gente ler, mais divertidos ficam, pois é uma brincadeira que nunca vai se acabar para quem tem alma de criança leitora. É por isso que eu valorizo as letras mais do que qualquer outra coisa.


Projeto – Ler é lançar mundos no mundo
Texto Destaque – 7º ano - MEMÓRIA

Memória de Infância
Por Matheus Rodrigues da Silva

Memória é coisa difícil de se esquecer, está na vida e na cabeça da pessoa. Para mim as recordações de memórias estão claras como a luz do sol que clareia o mundo.

Lembro-me de quando comecei a ler as primeiras palavras, eram leituras suaves e agradáveis, bem diferentes das de hoje, que são um pouco desagradáveis, não tem mais encantamento. Uma das primeiras leituras foram as historias infantis, não era bem eu que lia, era a minha mãe, mas eu gostava de ouvir, achava impressionante tudo o que aqueles personagens faziam, com o tempo descobri que era só ficção e não realidade.

Atualmente a leitura que tenho mais prazer em ler é a poesia, ela me faz viajar para o mundo da fantasia através de suas palavras doces e suas rimas. Para mim poesia é como um bolo enorme, com sete camadas e recheado com chocolate e caramelo com vários confetes preparado especialmente para mim.

Hoje existe uma leitura que é lida pela observação e não pela boca, a leitura de imagem, por falar nisto, me lembro de algumas leituras de imagens que fiz na infância, eu pegava livros infantis ia olhando os desenhos e imaginava a história, que por sinal era muito diferente do que estava escrito ali.

Quando eu era pequeno, tremia de medo, arrepiava os cabelos quando ouvia minha mãe contar os mitos do folclore brasileiro. A personagem que eu mais temia era a Pisodeira, que pisava na barriga de quem fosse dormir de barriga cheia, eu chegava até a não jantar, para evitar a presença dela enquanto eu dormia.

Lembranças como essas, quero telas para sempre na minha cabeça e não esquece jamais!



Projeto – Ler é lançar mundos no mundo
Texto Destaque – 8º ano - CRÔNICA

A LEITURA É SINISTRA
Por Thailane Cardoso Moitinho

_ E aí velho? Vamos dar uma role na rua para esfriar a cuca?
_ Oh mano! Posso não cara, vou ler para ver se entendi mesmo alguma coisa de... Ah, aquela parada que a professara falou do concurso literário.
_ Chi... a coisa fedeu, acho que o meu vai ser o pior da classe!
_ Fedeu?! Para mim sempre esteve podre.
_ Caraça velho, você já fez o seu?
_ Não boboca... o que você acha? Agora eu só vou ler para conferir se está tudo certo.
_ Sim, vai me engolir é, doido? Me ajuda a fazer o meu?
_ Eu sabia que você ia me pedir isso, você não faz merreca de nada, além de ficar olhando para as pernas da professora.
_ Puxa velho! Também não humilha. Você sabe que já fiz uma coisa na sala, e olha que foi de escrever!
_ O que? Que não me lembro disso.
_ Mandei uma carta para a doidinha lá. Mas você vai resolver a parada comigo ou não vai?
_ Demorou! Vamos fazer algo relacionado à leitura?
_ Está certo! Que tal lançar mundos no mundo por meio da leitura?
_ Doido isso aí vai ficar sinistro.
_ Vamos começar, mas vamos fazer em forma de poesia doido?
_ Certo, você está ficando esperto! Quem sabe se não vai até ganhar. Mas vamos iniciar...
Ler é Lançar Mundos no Mundo

Ler é refletir e compreender
Interpretar e compreender,
Ler é direito de todos
Do que pode ou não pode ver.


Lançar mundos no mundo
É encontrar outras formas de ler
É refletir sobre aquela leitura
Que vai modificando o ser.

Para uma parada ficar maneira
A gente tem de fazer leituras,
Pois sem ela não há o escrever
Sem a vida é dura.

Mas vamos deixar de conversa
E de papo furado
Agora é hora de ler
Para adquirir mais aprendizado.


Projeto – Ler é lançar mundos no mundo
Textos Destaques – 9º ano - CRÔNICA


A VIAGEM QUE É LER
Por Jéssica Nathana

Muitas pessoas vêm até a mim com vontade de viajar;
E no fim mais curiosidades querem tirar;
Eles vêm com a intenção de aprender, conhecer, imaginar;
E sinto cada emoção de quem vem ler e se entregar;
Na verdade muitos vêm aqui para conhecer outro mundo;
Querem matar suas curiosidades que lá no fundo vem a gritar;
Numa música cantada, nas palavras vão viajando;
Nos sinais das mãos uma leitura atentamente vai se passando;
Ler é pronunciar em voz alta o que está escrito;
Imaginar, viajar ao infinito;
Ou simplesmente ler com os olhos;
Percorrendo com a vista, se entregando a grande variedade de palavras mistas;
Fui escrito com muita sabedoria, muitas pessoas juntas me formou;
Se não fossem eles, aqui não estaria para lhes mostrar quem sou;
Essas pessoas liam, escreviam, muitas coisas eles sabiam que outras pessoas como eles iriam querer conhecer, aprender o que eles já conheciam;
Lendo você conhece tudo só pelas palavras, seja lendo, escutando, vendo ou ouvindo;
Você pode conhecer, estudar, aprender, se informar;
Enfim, você faz uma viagem pelo mundo da leitura;
É assim uma passagem no fundo das pequenas e grandes miniaturas do saber;
Porque ler é entender os fenômenos dotados de significado;
E como eu quero que todos tenham gostado;
Afinal sou um livro cheio de histórias que tem muito para ver;
Sou um livro de vitórias que me fizeram para outros poder ler.

A ARTE DE LER
Por Hugo Santos (9ºano)

A leitura é fundamental em todas as situações, até para fazer cocô. As pessoas gostam de cagar lendo. Todo mundo tem seu gosto de leitura e de locais também. Essas pessoas conseguem ler até em banheiros públicos. Nesses banheiros deveria ter um monte de revistas, jornais e livros, para essas pessoas lerem. A maioria delas não conseguem cagar se não tiverem nada para ler, eles gostam mesmo é de leitura.

Têm pessoas que para cagar precisa tirar a roupa inteira, há pessoas que exigem que no banheiro tenha alguma coisa que possa ser lida. Tem vários lugares que podemos ler, mas em banheiros públicos é demais! Como essas pessoas podem ficar a vontade nesses lugares?

Se essas gostam de cagar lendo não podemos criticar. Nos banheiros públicos realmente deveriam ter mesmo, alguma coisa que pudesse ler, só que os defensores públicos não fazem isso, eles mal mandam limpar os banheiros, imagine se vão colocar objetos de leitura.

Deveriam se envergonhar disso, a leitura é uma coisa tão deliciosa. Por que falta o que ler nos banheiros públicos? Deveria sim, ter o ler em banheiros públicos. Todas as pessoas gostam de ler alguma coisa, nem que seja rotulo de papel higiênico, mas que deveria ter alguma coisa para ler, deveria!

“Leitura mexe e vira o mundo,
Se não existisse leitura
Nem girava, nem mexia o mundo,
Pois a leitura é sacramento de tudo”.


A LEITURA É UM ALIMENTO PARA ALMA
Por Ângela Paloma (9º ano)


Aprendi que a vida só é bem vivida, quando envolvida em outra vida.
Sei que isso não tem muita coisa haver e que as palavras podem até não fazer sentido, mas olhando por outro lado, essa frase é uma leitura de vida e também é uma forma de envolver o meu mundo no seu.

A leitura é uma mágica viagem, é também um alimento para alma. Ler é mais do que se manter informado, é um refugo para um coração apaixonado ou amargurado, triste ou muito carente.
Critico a quem não gosta da arte da leitura, que interessa ou agrada a quem ler. Não é possível que nada lhe agrade. Não quem não se sensibilize com um bom poema.

Ler... é provar das mais loucas e emocionantes sensações que o ser humano pode sentir.

Ler... é chorar, ri, se emocionar, se surpreender e se manter informado.

Quando lemos ficamos fascinados e adquirimos experiências de vida.

Admiro muito um poeta, pela sua capacidade de interpretar os sentimentos e por conseguir tocar no ponto principal de um ser – o seu coração.
Para concluir, gostaria de dizer que ler é uma forma de entender-se e fazer parte de um mundo que é meu, seu e de todos nós.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

RESENHAS DO FILME CINEMA ASPIRINAS E URUBUBUS - ALUNOS DO 9º ANO


CINEMA, ASPIRINAS E URUBUS. Direção: Marcelo Gomes. Roteiro: Marcelo Gomes, Paulo Caldas e Karim Aïnouz. Brasil: Imovision, 2005, 90 min.








UM ENCONTRO DIFERENTE
Hugo Santos

Marcelo Gomes realizou o filme Cinema, Aspirinas e Urubus, inspirado no seu tio avô que trabalhava vendendo aspirinas, este é o primeiro longa metragem, do cineasta pernambucano. Seu tio avô Ranulfo, conheceu um alemão que vendia aspirinas, na década de 40, em plena II Guerra Mundial. É um filme de estrada. Ambientado no meio do sertão.

As duas personagens principais são totalmente diferentes e ao mesmo tempo semelhantes, os dois queriam esconder sua identidade, apesar de quer não adiantava, a linguagem revelava as origens, um alemão e o outro nordestino. No filme há bastante jogo de luzes, para mostrar mais a realidade do sertão, que tem um clima muito quente. A tela não se abre muito, fica sincronizada diretamente nas personagens.

Em toda a minha vida nunca assisti um filme tão emocionante como este, que conta a história que veio para o Brasil vender aspirinas, no caminho do sertão Johan encontrou Ranulfo que lhe pediu carona até um determinado ponto e nesse meio tempo se tornaram amigos. O alemão trazia a novidade para o sertão aspirina e o cinema móvel para divulgar seu produto. Os amigos se tornaram parceiros na venda do remédio, o nordestino leva Johan para conhecer lugares inusitados.
Recomendo a todos que assistam a esse filme porque é uma maravilha para ser estudado – Guerra armada, guerra interior, o poder da propaganda, identidade e muito mais.







MUNDOS DIFERENTES
Por: Uelton e Alex

O filme Cinema, Aspirinas e Urubus foi o primeiro filme de Marcelo Gomes inspirado em seu tio avô Ranulfo que vendia aspirinas nos anos 60.

O filme retrata um alemão que veio do seu país vender aspirinas no Brasil e ao mesmo tempo fugindo da guerra, encontrou- se com um nordestino que se chamava Ranulfo, assim com o tio do cineasta, em uma carona tornaram-se amigos de viagem. Ranulfo levou o seu amigo Johon em outros caminhos do nordeste: os bordeis.

Os dois queriam esconder suas identidades, inclusive John enterrou os seus documentos. Não gostamos muito do filme por causa daquela música inicial, poderia ter sido outra, também não entendemos o porquê dos urubus no título, mas recomendam que assistam, é muito interessante a maneira como eles divulgam o seu produto através do cinema, foi o melhor modo de convencer s consumidores, assim com o Hitler convenceu sua nação de que a “raça” ariana é superior as outras, principalmente os judeus, ciganos e Testemunhas de Jeová, que foram perseguidos durante a II Guerra mundial pelos alemães. Essa é uma discussão!



CINEMA, ASPIRINAS E URUBUS
Por: Alexandre Lima

Cinema, aspirinas e urubus é o primeiro filme de Marcelo Gomes, ele baseou-se no seu tio avô Ranulfo que conheceu um alemão e juntos vendiam aspirinas. Neste filme o cineasta usa bastante luzes para representar o sol escaldante que tem uma relação com as dificuldades do semi-árido.

Os protagonistas são um alemão e um nordestino que fugiam dos seus problemas. O alemão fugia da II Guerra Mundial que por um lado estava sendo liderada pela Alemanha nazista e veio se refugiar no nordeste o qual ele achou maravilhoso. E o nordestino fugia da seca, das dificuldades do nordeste. Eles se encontraram e se tornaram amigos, viajaram juntos vendendo aspirinas, o alemão mostrava um filme para os nordestinos que achavam aquilo muito maravilhoso e compravam aspirinas. Esse é o poder da mídia, da propaganda.

O alemão queria esconder sua identidade e o nordestino também, mas não conseguiam, pois os seus sotaques não deixavam eles ocultarem suas identidades, nem os seus hábitos, cultura não o permitiam. É um bom filme para se pensar na existência humana e suas condições.