segunda-feira, 19 de julho de 2010

DETALHES QUE FAZEM A DIFERENÇA

A gramática é o calcanhar de Áquiles nas aulas de Língua Portuguesa. As regras geralmente são esquecidas ao produzirem os textos. No 9º ano os alunos concordaram que necessitavam dedicarem mais atenção as questões ortográficas. Elegemos prioridades, pesquisaram e apresentaram as conclusões aos colegas. Com os cartazes expostos na sala de aula, produziram textos em que aparecessem as informações pesquisadas em destaque. O gênero textual escolhido ficou a critério de cada grupo: poesia, diálogo, conto, artigo,etc.

As Estrelas

Mateus Gomes

várias estrelas no céu
Como eu queria pegá-las
Por que elas não chegaram aqui?
Deve ser porque estão cansadas
Não gostam de menino mau como eu
Queria saber o porquê que eu sou assim
As estrelas brilham, mas não é todo dia
Será por quê?
Elas são muito mais altas do que eu, não tenho como saber, deve ser a uns 10 km daqui
Ah! Elas caem de vez em quando
pensei muito mal, como é que vou saber onde ela vai cair? Não sei, vou ficar imaginando, daqui do meu cantinho.
Quem sabe no meu sonho, eu vou conseguir chegar até lá.


Loucos Por Futebol
Flávio, Jonatas e Marcelo

Três amigos se encontram e começam a falar sobre seus times. Então um começa a falar.
Biro-Biro: -E o flamengo heim?
Roony: -Vai perder para o São Paulo.
Neimar: -Mas tem o Botafogo para atrapalhar a festa de vocês dois.
Biro-Biro: -Por que você acha isto?
Neimar: -Porque eu sou Botafoguense e tenho fé no meu time de raça.
Roony: -Ah! Larguem de besteira e falem em time que presta igual ao São Paulo.
Neimar e Biro-Biro: -Nós estamos falando de time de raça.
Roony: -Biro-Biro encosta mais um pouquinho aqui para mim te dar um murro.
Neimar: -Mas para bater em Biro-Biro , tem que bater em mim primeiro.
Roony: -Eu tô bricando moço, nós vamos brigar por causa de time.
Neimar: -Então vamos embora, que nós estamos atrasados para comprar ingresso para entrada do jogo.

Aprendendo português
Jackson, Lorrana e Filipe

João começou a estudar em uma escola próximo a sua casa, mas adoeceu e não pode ir a escola. A professora vendo que tinha faltado um aluno perguntou:
- Por que João não veio a escola?
Um aluno responde:
-Ele não veio a escola hoje porque está doente.
-Quero saber qual a doença de João, porque podemos ajudá-lo se não for muito grave.
Assim que a aula acabou a professora foi até a casa de seu aluno e lhe falou:
-Oi João, ficamos preocupados com a sua doença, ela é muito grave?
-Não professora, é só um resfriado, mas até já tá passando. Logo mais volto para a escola.
A professora ouvindo o garoto diz:
-Thau, até a próxima.
-Você colocou justificativa na minha falta na carderneta?
-Sim João, mas se fala caderneta. Thau.
-Ah! Amanhã eu vou a aula, thau.
-Conheci suas irmãs Joãozinho, também não são más alunas, assim como você que não é um menino mau. Thau!

domingo, 18 de julho de 2010

NARRAÇÃO COM DESCRIÇÃO

Todo texto é híbrido em relação a sua tipologia, entretanto não é uma tarefa fácil misturar narração e descrição na mesma proporção em um único texto. Após a leitura de vários textos narrativos com descrição em pequenos detalhes, colocamos as mãos na massa, com a seguinte proposta: produzir uma texto narrativo com descrição de ambiente, objeto e personagem. Confiram os resultados!


O VELHO LIVRO
Por: Natália Santos e Iago Rodrigues

Era uma vez um velho e triste livro que vivia em uma prateleira junto com os outros livros, só ele era riscado, rasgado e desvalorizado pelos outros, dentro dele havia muitas histórias interessantes e divertidas, mas ninguém pegava ele para ler e isso o deixava triste.

Cada dia que passava, as pessoas, chegavam para pegar livros, mas não pegava ele e ele ficava na na sua solidão naquela biblioteca bonita, grande, iluminada que tinha muitos livros bonitos.

No dia seguinte uma menina muito bonita vinha co
m uma mochila grande, ela estava bem vestida, uma blusa florida e um short comprido e tinha cabelos ruivos e olhos azuis. Ela veio entregar o livro que pegou. O velho livro ficou feliz porque ela vinha em sua direção. A menina levou o livro para casa e fez uma nova capa para ele e isso deixou-o muito feliz.

Na manhã seguinte a menina veio devolver o livro, a partir desse dia todas as pessoas queriam ler as historias interessante que tinham no livro, assim o tristes e velho livro passou a ser um novo e feliz liv
ro.


UMA FELICIDADE MERECIDA
Ana Gabriela Almeida da Silva

Ela era alta, morena tinha os cabelos crespos, meio castanho,ela tinha 9 anos. Tinha pernas enormes e não tinha nem uma amiga. Não conhecia sua a família, o nome dela é Dúllia.

Ela morava no Rio de Janeiro com a sua mãe, mas a sua mãe não tinha uma boa saúde, ela tinha câncer, só que a sua mãe Clarice era muito teimosa e não ia ao hospital.


E os tempos foram passando e Clarice est
ava a cada dia mais doente, Clarice chamou a sua filha Dúllia e lhe deu o cordão com um lindo pingente de um coração e dentro do coração tinha a sua foto. Clarice falou: - filha chegou a minha hora de partir sei que vou deixar muita saudade mas Deus me chama não posso olhar para trás! Clarice mal terminou de falar acabou falecendo.

Dúllia não tinha para onde ir e também não conhecia sua família. Dúllia não teve outra escolha a não ser morar debaixo de uma ponte, um lugar frio, sujo e muito fedido.

A família de sua mãe, Clarice, ficou sabendo
de sua morte, então toda a sua família foi procurar Dúllia, mas não encontraram a menina em lugar nenhum, mas quando todos ia embora acabou vendo Dúllia debaixo de uma ponte e foi lá e conversou com Dúllia e ela foi embora com seus parentes só que na viagem Dúllia acabou perdendo o cordão que sua mãe lhe deu. Dúllia ficou muito triste, mas uma semana depois sua prima Marina achou o cordão de Dúllia e devolveu para ela. Dúllia ficou muito, mas muito feliz mesmo.

Dúllia não teve nem um problema com sua nova família e todos ficaram muito feliz.



OS DOIS VESTIDOS
Por: Vitória de Jesus

Aqueles dois vestidos bem coloridos, cheios de estampas, cheios de babados e bem alinhados.
Aqueles dois vestidos naquela vitrine para todos olharem, em uma loja bem arrumada que se dava o nome de Malharias. Essa lojinha ficava na cidade de Irecê-BA, bem em uma esquina movimentada. Todos que passavam admiravam aqueles dois vestidos que pareciam dois irmãos. Passavam moças, senhoras e crianças admirando aqueles vestidos. Passavam dias e dias e os vestidos naquela vitrine só sendo admirado por todos que passavam. Passavam dias e meses, horas e semanas até que alguém que passava por ali disse:
_ Aqueles vestidos bem coloridos, cheios de estampas, cheios de babados e bem alinhados e sem algum defeito ele é todo perfeito.
Sim os vestidos eram bem coloridos, cheios de estampas, cheios de babados e bem alinhados, mas uma coisa incomum que a moça tinha falado que aqueles vestidos não tinham nenhum defei
to. Mas, será que é verdade? Não, não é verdade! Aqueles vestidos eram realmente bonitos, mas um deles tinha um defeito, estava descosturado bem embaixo do umbigo, mas será se por isso ninguém mais iria adimirá-lo? Acho que não. A dona da loja com sua beleza, com seus cabelos loiros, sua pele branca como um manto de algodão, seus olhos azuis e bem redondinhos observando os vestidos e viu em um deles um buraquinho que era embaixo do umbigo, quando chegou mais perto aquilo, logo preocupada, correu e costurou, chega deu aquele suspiro de paz - ufa!!! Depois disso os vestidos passaram ser bem coloridos, cheios de estampas, cheios de babados e bem alinhados e sem nenhum defeito, agora sim, são perfeitos.


MEU PRIMEIRO ANIVERSÁRIO
Por: Mateus Moreira e Natália Pereira

Certo dia em uma cidade existia uma menina que morava em uma linda casa, a casa era grande e na frente tinha um jardim com lindas rosas. Essa menina era muito rica e sonhava todas as noites com seu aniversário, porém ela nunca tinha feito um, pois seus pais tinham muitos trabalho para fazer e nunca lhe davam atenção. Então um dia ela quisera que fizessem seu aniversário e então foi falar com seus pais:
- Meu querido pai o senhor pode me ajudar com o meu aniversário, por favor!
E seu pai respondeu:
- Minha filha, eu tenho muito trabalho para fazer depois conversamos.
Chateada foi falar com sua mãe para ver se ela resolvia logo essa história de aniversário:
- Mãe você pode me ajudar com o meu aniversário?
E sua mãe respondeu:
- Filha ainda falta 8 dias para o seu aniversário e eu estou cheia de coisas para fazer eu não vou ter tempo nem para dormir direito, se os meus trabalhos acabarem até o dia do seu aniversário eu faço.
A menina saiu toda alegre, pegou sua mesada e foi na loja de roupas comprar o seu vestido. Chegando lá o dono foi logo perguntando suas medidas assim que terminou de falar todas as medidas de seu corpo, ele olhou os dados que tinha anotado e percebeu que as medidas da menina eram perfeitas.
O peso da menina era de 40 quilos.
Media 1 metro e 42 centímetros.
Era magra e a cintura media 36 centímetros.
O número da sandália que ela usava era 35.
O dono da loja perguntou:
-Como você gostaria que fosse seu vestido?
Ela respondeu:
-Roxo com branco e com vários desenhos de flores e corações, com muitos babados e que o vestido seja longo abaixo do joelho.

O dono da loja disse que tinha um trabalho para fazer e o vestido da menina só iria ficar pronto no dia 25 e a menina foi para casa alegre, pois ela iria realizar o seu maior sonho, que era fazer o seu aniversário de fantasia.
No dia 25 ela voltou à loja para pegar seu vestido, ele também levou uma sandália para a menina, no dia seguinte ela já estava pronta para o aniversário, convidou os colegas e a família toda e seu aniversário foi um sucesso e ela realizou seu sonho.
“E nesse dia ela não era mais uma menina fazendo aniversário mais um passarinho aprendendo a voar”.

DA IMAGEM PARA ESCRITA

Planejamento, o que é prioridade: O tema? O objetivo? Os recursos didático?
Foi em uma conversa em volta da mesa da cozinha em minha casa, entre fotografias, risadas e esforços dos meus pais para lembrarem-se de algumas datas, que me veio a ideia de usar a fotografia como recurso didático para produção de texto narrativo. Neste caso, recurso didático e tema, andaram juntos.
Apresentei a minha linha do tempo, que confeccionei com os meus pais, aos alunos do 6º ano, narrei oralmente às histórias daquelas fotografias, pedi que eles trouxessem uma fotografia na próxima aula com o máximo de informações que pudessem ter sobre a mesma. Primeiro relataram oralmente as informações que conseguiram sobre a fotografia, depois narraram por escrito e para finalizar revisamos e socializamos os textos com os colegas.
Os pensamentos de Bourdieu que critica a elitização do conhecimento, me ajudou a perceber que os contos maravilhosos que se tornaram clássicos universais, é um conhecimento produzido pela e para a elite, e as fotografias possibilitaram produzir o mesmo conhecimento acerca da narrativa e ao mesmo tempo valorizaram as histórias da vida deles e/ou dos seus familiares – aniversários, batizados, viagens, dentre outros episódios que foram narrados com muito entusiasmo.
Mas será que esse recurso não teria sido apenas um pretexto? Uma vez que não explorado com um fim em si mesmo? Poderia ter estudado a fotografia como tema e isso certamente teria influenciado na produção textual dos alunos, visto que a Arte de fotografar passa por mudanças influenciadas pelo tempo, espaço e técnicas.

Uma festa junina

Por: Marcelo Lima de Oliveira

Na escola Chave do Saber era muito bom, foi lá que eu aprendi as minhas primeiras palavrinhas. E foi lá também, que eu participei da minha primeira festa junina com uma coleguinha, tinha muita comida típica do São João, as comidas era bolo de milho, bolo de aipim, amendoim, torta e outros. A festa estava muito enfeitada com bandeirolas e palha de coco, estava muito bonita.

Mas estava chegando a hora da quadrilha, eu estava ansioso, porque era a minha primeira quadrilha com a minha coleguinha. O nome dela é Raiana, ela tinha 4 anos, da minha idade.

A roupa dela era um vestido branco estampado de rosa, o chapéu era da mesma cor, a sandália era vermelha e o rosto enfeitado com pintinhas preta. A minha camisa era jeans e meu short era jeans também meu chapéu era de palha, meu sapato era de cor branca com azul, meu rosto estava feito um bigode. Chegou a hora da quadrilha e nós dançamos muito bem.

Teve o quebra pote, eu participei, voei nas balas e peguei muitas. Saiu um gato com o dinheiro no rabo, mas ninguém conseguiu pegar, o gato estava assustado e saiu correndo muito rápido. Teve também a fogueira em pé, mas eu não fui porque eu era muito pequeno.

Tirei uma foto de lembrança de minha primeira festa junina.


Minha Primeira Comunhão

Por: Ionara B. dos Santos

Em um pequeno povoado chamado Angical, nasceu uma pequena menina chamada Ionara, uma menina muito esperta.

Ela frequenta a igreja católica. Todos os sábados ela ia para as aulas de catequese aprender um pouco mais sobre Deus. Indo todos os sábados ela fez sua primeira comunhão.

Sabe como são os nomes de seus colegas? Érica, Larissa Michel, Sandielle, Clebinho, Vagner, Felipe, Marcelo, Renata, Ana Gabriela, Naira Damiana, Vitória, Beatriz, Ádria, Andressa e Felipe. Foram seus colegas da primeira comunhão. Sua primeira comunhão foi a noite, com o padre Cordeiro, desse dia em diante ela se sentiu uma pessoa muito feliz e conhecedora da palavra de Deus. Ela e sua família ficaram muito feliz porque ela fez a sua primeira comunhão.


Minha viagem à Sergipe

Por: Valqueria da Conceição

Era uma vez um belo casal que tiveram uma linda menininha que se chamava Valqueria.

Ela nasceu em Angical pequeno município de Irecê.

Mas por falta de opções de emprego o pai dessa pequena garotinha foi morar em uma pequena cidade chamada Rio Real que se localizava no estado de Sergipe, garantindo assim á sustentação de sua família. Foram morar em uma casa que do lado tinha uma maravilhosa vizinha. Ela lhe achou tão linda, que lhe deu um brinquedo cor de rosa, era uma girafinha. Ao olhar para aquele brinquedo Valquiria torcia-se de rir.

Mas a saudade de sua avó materna era muito grande, por isso temendo ela voltar para a sua terra natal à vizinha tirou uma foto dessa garotinha, mesmo estando com a chupeta na boca, abriu um lindo sorriso de uma orelha a outra. A vizinha tirou uma copia para ela e deu a original para Valqueria que a guarda até hoje.


A história do meu Irmãozinho

Por: Talita Silva Almeida

Numa tarde de sexta-feira no ano de 2009, nasceu meu irmãozinho. No dia seguinte chegou minha mãe com meu irmãozinho nos braços, esse dia foi tão especial, até minhas tias veio de Irecê só pra ver meu irmãozinho chamado Diogo, e todas queriam pegar Diogo e tirar uma linda foto, mas a primeira pessoa que pegou ele quando minha mãe veio de Irecê foi minha avó, que pegou Diogo e eu não fiquei de fora.

Se passaram dias e dias e o meu irmãozinho crescia muito e completou 1 mês, 2 meses até que completou 1 ano de idade, ele até já sabia brincar com seus carrinhos, ele já fazia até a zoadinha dos carrinhos, era bem divertido para ele. Os dias se passaram até que ele completou 1 ano e 2 meses, quando minha mãe estava lá fora ele que já sabia se arrastar , ia atrás de minha mãe, Diogo já sabia descer do batente da minha casa.

Ele brincava com seus carrinhos e eu ficava fazendo companhia para ele. Ele tem uma carretinha e eu pegava a pazinha do caminhão botava terra no caminhão e ele pegava esse caminhão e saia se arrastando puxando o caminhão pela cordinha, eu brincava muito com ele.

Depois de três dias ele aprendeu a andar e hoje corre, pelos terreiros e eu saio correndo atrás dele para ele não se machucar, e até hoje, ele sai andando atrás de mim chamando Tatá.


A primeira vez que dancei quadrilha

Por: Sandra Alves de Souza

Em 2003 quando eu completei sete anos, foi a minha primeira vez que dancei quadrilha, foi em Lapão. O meu par se chamava Diego ele era um menino muito bonito.

A minha vó comprou um vestido lindo, azul e brilhante, e no meu cabelo fez duas lindas tranças, estava parecendo uma princesa. Eu estava pensando: O que será que meu par Diego vai achar de mim? Será que ele vai dizer que eu estou bonita? Não sei o que ele pensou!

Quando eu cheguei a música começou foi passo pra cá e passo pra lá. Quando terminamos de dançar eu corri para o pátio e lá estava uma mesa cheia de bolo de milho e eu comecei a futucar o bolo todo. Quando vó me viu comendo o bolo, ela correu em minha direção e me puxou para eu e meus amigos tirar uma foto juntos, tiramos eu e meus amigos também. Mas não me esqueça do bolo que ficou todo futucado.

Quando eu completei nove anos eu vim para Angical e fiz muitos amigos. Mas sempre quando chegava o dia da quadrilha, eu sempre lembrava do dia mais feliz da minha vida, isso sempre vai ficar dentro do meu coração!




Presente dos meus oito anos
Por: Kauan do Nascimento Santos

Em 1º de agosto de 2008 completei meus oito anos. Um dia depois ganhei meu presente de aniversario, viajei para Bom Jesus da Lapa, eu fui pagar uma promessa com a minha mãe, pois quando eu era pequeno adoecia muito. A promessa era subir no morro do Bom Jesus, vestido de branco, quando eu subi minha mãe tirou varias fotos entre elas tinha uma que quando minha mãe tirou entrou um raio de sol na minha frente fiquei muito luminoso, por está vestido de branco fiquei parecendo um anjo.
Na descida do morro vimos uma placa que dizia “gruta dos milagres” minha mãe queria conhecer esta gruta, pois dizem que tem um lago muito cristalino, no caminho havia vários buracos onde não se via o fundo e com placas com gravuras de uma criança caindo dentro e letreiros que diziam “cuidado buracos”, e eu que sou um menino levado sai parecendo um cabritinho pulando de uma pedra para a outra saltando os buracos, minha mãe quase morre do coração com medo que eu caísse, quando chegamos lá na entrada da tal gruta minha mãe não mim deixou entrar, porque não conhecia o lugar e já estava com medo por causa das minhas traquinagens.
Eu, meu irmão, e minha mãe fomos ao rio e minha mãe deixou eu tirar uma foto na beira do rio, mas eu queria tomar banho nele, novamente ela não deixou, pois o rio era muito perigoso. Ela mim deu R$ 10,00 para mim e R$ 10,00 para meu irmão, antes que ela mim desce eu toda hora pedia que ela comprasse alguma coisa, mas depois que ela mim deu o dinheiro tanto eu quanto o meu irmão não pedimos mais nada, e ela falou que quando nós voltarmos novamente na Lapa ela vai nos dar uns R$ 30,00 quando nós chegarmos lá, para mim e o meu irmão.