terça-feira, 1 de junho de 2010

RECONTANDO E REINVENTANDO O CONTO

BELA (DES)ADORMECIDA
Por: Rita Cácia Fernandes Pereira

Era uma vez uma pequenina peofessora que gostava de trabalhar com diferentes gêneros textuais... inventividades não lhes faltavam! Mas em 2010 começou o ano escorregando na maionese. Apesar dos seus anos de experiência, inventou um tal texto argumentativo, que logo os alunos que estudam no 6º ano descobriram ser o bicho de 7 cabeças, ou melhor, o bruxo da história.
Entretanto, ao passar uma semana, duas semanas... a professorinha percebia que o problema não era só os tais argumentos que faltavam não, a estrutura do texto, concordâncias, ortografia e até caligrafia ... o feitoço que se voltara contra a professora tinha era mil cabeças.
Para piorar, até a professora estava virando bruxa nessa história, também não sei o que lhe deu na cabeça, parece que não sabe que os estudantes de 11 anos ainda estão na idade da fantasia.
Como que em passe de mágica, uma espécie de pó de pilipimpim didático, em meio ao desespero do suposto fracasso, a pró caiu na real! – É isso aí... Partir do que os alunos já sabem para resolver o que ainda não dão conta, levanta-se os animos deles, depois se resolve o resto. Dizia ela, em pura euforia, à sua coordenadora, uma verdadeira Fada Mãe, Antônia Angélica.
E assim Rita Cácia começou a preparar sua fórmula, primeiro uma tempestade de ideias, daí a decisão, OS CONTOS DE FADA. É também o gênero predileto da professora que tem alma de menina. Só que por um minuto ela esqueceu-se disso.
Mãos a obra, primeiro o levantamento dos contos conhecidos pela turma, depois o filme com um dos clássicos citados – A BELA ADORMECIDA – também a leitura de uma das versões do texto, depois produção de roteiros e discussão das difenças entre o texto escrito e o texto em movimento na tela. Em pequenos grupos e alguns individuais chegou a vez da produção recontada/reinventada da história discutida. Entre uma coisa e outra as biografias dos escritores dos grandes clássicos da literatura universal.
Com olhos brilhantes como os da Professora Maluquinha de Ziraldo, aquele 1,5m de gente não disfarsava o orgulho ao ouvir junto a convidada especial, a Fada Mãe, as inventidade dos pingos de gente quase todos menores ainda do que ela, porém grandes escritores, haviam ali desadormecido, com direito a intertextualidade – o lobo mau, o rei Artuh e sua companheira Mônica... e a interdisciplinaridade – com a mãozinha dos conhecimentos históricos e artíscos ambietaram contos até na idade da caverna. Existem argumentos melhores? Por fim uma revisão e um convite: Continue a sua viagem pelo mundo encantado!

Texto I
A BELA ADORMECIDA NA IDADE DA PEDRA LASCADA
Por: Naira Damiana, Valquíria e Marcelo

A muitos e muitos anos atrás nasceu uma menina da realeza, os pais dela fizeram uma festa, quer dizer, uma caça animal, convidou os seus irmãos, avós e amigos.
Ao chegar lá na selva encontraram uma onça, ao correr atrás da onça os amigos caíram dentro de um poço de lama, acharam que era água barrenta e começaram a beber, só que deram um dor de barriga, correram para o mato, ao chegar ao mato encontraram um gambá, ao sentir aquele cheiro horrível saíram desesperados.
Mas a menina mordeu o rabo do gambá e o gambá se transformou em uma horrível bruxa da caverna, a bruxa lançou um feitiço na menina que ao completar 20 anos ela iria morrer com uma fruta venenosa.
Porém a menina tinha uma fada madrinha da idade da pedra lascada, e deu o nome a pequena garotinha de Bela, pois era muito bonita. Os pais dela contaram para tal fada a maldição que a bruxa lançou em Bela, pois a menina tinha mordido o rabo da bruxa, a fadinha perguntou: - E essa bruxa tem rabo?
- Mas ela tinha se transformado em um gambá do cheiro horrível. Respondeu a mãe da menina. - E você não pode tirar esse feitiço da minha filha?
-Não! Disse a fada. - Pois a bruxa é muito poderosa, mas posso modificar, ao completar 20 anos ela vai comer a fruta, mas não vai morrer, vai adormecer por 111 anos. Mas um príncipe movido por amor verdadeiro vai acorda a princesa com um beijo no seu rosto e a princesa logo despertará e a bruxa morrerá. E vocês vão dormir junto com ela.
Foi isso que aconteceu, mas a bruxa era muito malvada e não ia deixar o príncipe entrar na caverna, por isso a bruxa botou na porta da caverna lobos ursos, cobras e etc.
Ao chegar o verdadeiro príncipe ele viu que havia muitos animais, e começou a lutar contra essas feras. Mas a guerra não tinha acabado, ele tinha que entrar na casa da princesa e beijá-la. E foi isso que aconteceu, todo mundo acordou e a bruxa morreu.
Eles tiveram muitos filhos e eles viveram felizes para sempre, agora morando em casa.

Texto II

DEU A LOUCA NO PRINCIPE E NA BELA ADORMECIDA
Por: Kauan Nascimento e Bruno Rodrigues

Uma vez o Rei Artur e a sua esposa Mônica tiveram um lindo príncipe que todas as noites sonhava com uma princesa chamada Belezinha.
Vamos contar o sonho: Era uma vez, um Rei e uma Rainha que tiveram uma filhinha chamada Belezinha e o Rei fez uma festa de batizado e chamou todas as fadas do reino: Anjinho, Sininho, Sapeca, Sim-sim, Afrodite, Medrosa, só que um duende sabia da raiva de Fiona e escondeu o convite dela e todo o povo da cidade foi para o batizado. Todas as fadas deram um dom a ela, amor, curiosidade, inteligência, dentre outros, menos a Sapeca, mas a Fiona ficou sabendo do batizado e foi lá e falou:
- Vou lhe dar o meu dom. aos 18 anos irá adormecer quando espetar o dedo num fuso de fiar tecidos.
Mas a Sapeca falou:
- Vou ver se eu consigo fazer algo, quando ela dormir todos irão dormir no castelo, quando um Príncipe beijar-lhe seus lábios ela acordará.
Passou-se os dezoito anos só que o Rei e a rainha não tocava no assunto com a Belezinha, só que a Sapeca não desgrudava dela, Belezinha estava contando uma história para a fadinha e ela adormeceu. A Princesa saiu foi para a torre mais alta do castelo e lá encontrou uma velhinha com um fuso:
- Oi, minha netinha.
A Princesa falou:
- O que é isso?
- É um fuso, para fazer roupas bonitas como as que você está usando, quer experimentar?
A Princesa pegou e começou a fiar, espetou o dedo e adormeceu profundamente, como a fadinha havia falado, todos adormeceram, o Rei, a Rainha e toda a cidade. A Fiona falou:
- Irá crescer espinheiros em volta do castelo e quanto mais arrancarem mais nascerá.
O Príncipe acordou com uma voz era a Sapeca ela falou:
- Tem um dragão no castelo, pague-o e vá até o outro lado do mundo.
No caminho encontro um Mago que lhe deu duas porções mágicas, uma de desaparecer plantas e outra de transformar as pessoas em pedra. A Sapeca falou:
- Está chegando ao castelo, voou pelos espinhos deu um beijo na Princesa e a Fiona apareceu, fez o mesmo feitiço empedrou o dragão e jogou o príncipe para o outro lado do castelo o Principe se lembrou das porções e jogou nas plantas, pegou o outro feitiço empedrou a Fiona, beijou a Princesa e viveram felizes para sempre.

Texto III

A BELA ADORMECIDA
Por: Raina, Ionara, Talita e Railla

Em um belo dia ensolarado o castelo Ratim Bum e todos de lá estavam muito felizes com o nascimento de Grazzy, a filha do rei e da rainha e convidou a todos do reino para sua festa de batizado principalmente as fadas – Rosa, Joana, Maria, Morgana.
Só que houve um problema, o convite da fada Morgana ficou debaixo do tapete e ela ficou muito enraivada e decidiu daquele dia em diante ela ia ser bruxa e uma bruxa muito má e no dia da festa chegou à hora de cada uma das fadas darem seus presentes. A fada Rosa desejou beleza, a fada Maria desejou felicidade, quando a fada Joana foi fazer seu desejo à bruxa Morgana chegou e disse:
_ Agora é a hora do meu desejo! Quando Grazzy fizer 17 anos ela espetará o dedo em uma rosa vermelha e morrerá, mas a fada Joana não tinha dado seu presente ainda e mudou o desejo da bruxa ao dizer:
_ A Grazzy não morrerá, mas espetara o dedo em uma rosa vermelha e dormirá por 50 anos, um dia chegará um príncipe até lá, no quarto, chamado João e beijará a princesa Grazzy e ela acordará, o príncipe João vai casar com a princesa Grazzy e vão ter seis filhos que se chamarão Pedrito, Pedrinho, Pedro, Eliana, Erike, Emília, e assim construíra seu reino e vivera felizes para sempre.

Texto IV

A BELA ADORMECIDA
Por: Bruno Matos, Jardel e Lucas

Era uma vez um rei e uma rainha que morava numa grande mansão. Em um dia a rainha teve uma filha que se chamava Bela. Depois que a rainha teve a filha Bela ela ficou muito alegre porque desde quando eles, o rei a rainha, se conheceram que eles estavam doidos para criar uma filha chamada Bela.
Depois o pai dela fez o batizado da filha Bela foi convidada as doze fadas para dar os presentes e duas fadas deu uma moto e uma limusine para a bela. E as três fadas deu um guarda-roupa cheio de roupa para a filha bela. E as outras seis fadas deram o presente de felicidade para a linda bela.
Depois de muitos dias a Bela fez uma festa na casa do pai dela. Poucos minutos da festa apareceu uma bruxa chamada Bruxonilda e jogou um feitiço na Bela que quando ela completar seus quinze anos, ela espetará o dedo da mão direita no espinho de uma planta venenosa que morrerá. Faltava uma Fada que desejou que ela adormecesse por cinco meses. Um dia o feitiço da bruxa foi quebrado e se passaram cinco meses e um dia a Bela acordou e ela encontrou um um príncipe ao seu lado e eles se casaram e os pais deles ficaram muito felizes por que ela de casou com o príncipe que se chamava Artur e eles tiveram três filhos e viveram felizes para sempre.